Alguém que me liberte dos medos
Alguém que me liberte da mesmice
Alguém que sopre a vela e me conduza,
Que seduza a confiança,
Que retire alguns freios, e deixa viva.
Um empurrão, impulso,
Que eu fotografe o mundo,
Que eu apele pro impossível.
Que meu caminhar seja decisivo
Que possa amar e ser abrigo.
Que o vento seja leve,
Que seu coração não seja neve,
Que possa me ensinar..
Sabendo retirar os espinhos,
Finos e latentes...
Estancando meu sangrar..
Criei o amigo, imaginário abrigo
Tosco, habio e tão possível
Nos meus sonhos de menina.
Onde minha mente é fardo leve
E tua vida rima com a minha.
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