Entre folhas e entre o branco do céu
Meu olhar se perde na leve neblina
A brisa arranca as folhas como você de mim
À brisa está a triste menina.
O ranger das portas, do vento a assustar
à meia luz no quarto, olhos a chorar
Entre dentes, o ranger da dor, da saudade
Balbuciando poemas, chorando ao voltar.
No deitar entristecido, meu corpo esmorece
O vento tão frio; meu corpo estremesse
meu rosto em gelo lívido, a prece
Como sedento vampiro me convide, regresse.
Porém você relutante, insiste em lutar
Contra essa lancinante dor que insta em ficar;
Os pulsos despidos em cabelos rubis
E da minha janela vejo um céu a chorar.
Ouvistes a harpa tocar na minha loucura?
Com violinos cobertos de sangue e espinhos
Deitada somente em um mar de rosas
Com lívida espalda pálida, estando sozinho.
minha imagem recorre a doença final
Os lábios em pedra não esboçam sinais segundos
Que a lua em dor é um prazer importuno
Vivo eu poeta trancafiado no meu mundo.
Me sinto migrar para tua alma em dias
E me vejo perder tua voz e minha vida
Porém, da janela que vejo o céu
Eu creio em alguém que no "amor" acredita.
Prossigo no desmaio do meu sono de te ver
De sonhar com teus lábios, simplesmente dizer
Que poeta minha vida é tua desde o beijo
Uma alma impura em anjo me faz viver.
Enquanto te espero recolo minhas pétalas
Porque enquanto não voltas serei tojo em pedras;
Sendo eu poeta sozinho, incoerente apaixonado
Escrevendo a olhar, da minha janela.
NOSSA!!! VC ESCREVE SUPER BEM, MENINA. TENHO UM BLOG, MAS NADA Q ESCREVO LÁ É TÃO LINDO QUANTO O QUE VC ESCREVE AQUI NO SEU BLOG... PARABÉNS...MTO LINDO O SEU TRABALHO.
ResponderExcluirNossa, muito feliz pelo elogio, muito obrigada ..
ExcluirAbraços na alma..
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