Inbele de amor me encontro
Em frio de abraço, aguardar.
As minhas aljôfares poesias, canto
De poder me declarar.
Todo amor que se manifesta
Como “superior”, aperta o peito meu,
Meu plectro ES tua imagem
E tuas faces, do meu beijo enrubesceram.
O peito rasga em palavras
Não suficientes, mais pra ti
Declarando em poemas da noite
Tudo que es poeta pra mim.
Imagina nesta vida, sem noutro corpo calor tressuar,
E resvalecer sobre as próprias mãos,
Na tentativa de abraços próprios,
Calor tentar encontrar.
O tressuar da epiderme pálida
Com alvinitente luz a camuflar
Ouvidos a ouvir declarações sussurrantes
Mãos em laços, ou mãos não há.
Rosas e poesias
Ou simplesmente o olhar;
Podem declarar todo o meu amor
O olhar no silêncio, declarar.
Se mãos deslizam no adeus
Corpos, imas, o beijar,
Quem declara sente seu,
O canto de pássaros a cantar.
O mundo se torna tão imenso
E tão pequeno a corações,
Versificando poesias em rimas,
Em serenatas, em canções.
Nos dias ver, o prazer,
E na alegria ver sentido
Ver beleza no acordar, amado,.
Ver perfeição nos defeitos e ser amigo.
Oh pensamentos que me invadem
Que fazem de mim um servo teu
Amor que em poesia grito
Dedicando-lhe as estrelas do céu.
No aceitar das imperfeições
Detalhes vistos como virtude
De ter um peito florescido de palavras,
Mesmo a vida sendo rude.
E no manso dia que se esvai
Meus lábios declaram sem cessar,
Todo o meu amor por você.
“Como a poesia me faz amar”.
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