QUEM SOU EU

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Nasci poeticamente em um verso de tristeza e amargura axatamente em 1993. Desde os 12 componho canções e faço poesias aprissionada e perdida em mim desde sempre, vendo as coisas das formas mais estranhas possiveis sendo uma réplica de pensamentos. Atraves destes que descrevem o que a maioria dos que são humanos sentiram, sentem ou sentirão. Gosto de cantar, toco violão, acredito em Deus e tento entender o que é ser feliz e é tão dificil, exatamente como viver. Poderão conhecer mas quem sou lendo minhas poesias e futuramente quando lançar meu livro...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Rabisco Noturno...

                                                   

Olhar em volta de mim
E ver o quanto mudei
Pois me transformo diante de ti
Mas abro meus olhos, e vejo que acordei.


Talvez o que fiz por ti
Não seja tão notável,
Enquanto o que fazes por mim
Vejo na imagem, o retrato.


Íntimo talvez campo de flores
Quando olho pra ti lembro-me das dores.
Penso outra vez em desistir,
Mas não encontraria amores.


Igual a ti, sei não existe
Igual a mim talvez pior
Os meus medos sim,
Tenho medo de ficar só.


Folha qualquer companhia eterna
Rabiscos noturnos invoquei em canção,
A vida tirou de mim o escuro,
Mas não me impediu de ver a escuridão.


Vitrines nas ruas de corpos e mentes
Passeiam e notam olhando pra frente,
Eu já não, não consigo andar e não olhar para os lados.
Vejo companhia por perto, que inspira a canção dos quadros.


Honre ao meu coração e esse amor
Que em tamanho é extremo.
Ampare as minhas lagrimas, que como pétalas de flores
Caem de um rosto sereno.

Se olhe no espelho
E como imagem a ti me espelho,
Aprenda qualquer nota para tocar pra mim,
Tirar o desespero.


O violão que em cima da cama
Espera uma harmonia de uma canção singela.
Com emoção que a tristeza quer interromper,
Mas que a sua presença essa tristeza vem vencer, já não espera.


As partituras de nossa vida
Espalhadas pelo chão,
Iremos recolher e dar sentido,
A uma simples canção.


O orvalho a que minhas lagrimas
Um dia se assemelhou;
Encanto mágico, puro
Que me mostrou o que é o amor.


Aprendi que a infância
Nunca se perde,
Na n’alma vive
E para sempre permanece.


Se te encontro em sonhos meus,
No meu cifrar;
Cantamos juntos, a glória de Deus,
A nos abençoar.


O meu silêncio a noite grita
Por ti em canto ensurdecedor,
Suas palavras, sua voz,
Acalmam minha dor.


O abraço,
Como asas a me acolher
Sublime anjo, que sem asas
Veio a nascer.


Caí em mim
Quando em ti levantei meu olhar
E respondi a mim mesma
Que dessa vez iria respirar.


Por que o amo de uma forma,
Que nem sei como explicar
É sego, surdo e mudo
Inefável mente esse amar.


Por que te sinto a me beijar, no meu dormir,
Quando descanso,
Fechando os olhos,
Pensando em ti.


O acordar, o amanhecer,
Vejo outra vez
Não era sonho,
Foi por você que me apaixonei.


A minha mão guia o lápis
Que rabisca esse papel,
Não são somente palavras que se escreveram,
Para se recobrir com véu.


Que o mundo veja, saiba e ouça
Que o amor é pleno,
Que ele é imune a tentativas
De não virar um sentimento.


Os meus olhos um dia virados foram
A essa realidade,
Corri atrás de algo inocente
Comparado a infinitos mares.


Esplêndida forma
Como você foi concebido,
Envolvida em minhas lágrimas,
De angústia de um pedido.


Tenho em mim seu manto
Que é seu amor sorriso belo,
O amanha lindo vira com o sol
Por que um anoitecer triste, nunca será eterno.


Fazes parte da arte
Da pintura que desenhei
Onde chiaroscuro predominava,
As cores reconhecidas você me deu.


A estrela com o seu nome
Hoje me segue aonde vou,
E posso ver a lua sorrir
Por hoje eu acreditar no amor.


Aqui ficava no canto
Eu, o violão e minhas ações,
Tornou-me existente e visível
Em meio todas as multidões.  


Canção que toca 
A melodia com distorção,
Reconhecendo que humano sou,
Pois aprendi que tenho coração.



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