Morte em vida meu calvário
No meu caminho solitário
Quase já sem o órgão que pulsa
Vida em trevas andar amargurado.
Não aprendi o que é vida
Se não o Deus que penso que não me esquece
Sei que a vida voz já não escutas
E nem meu pedido tece.
Pois é assim que me perdi
Nas teias opressivas, nessas linhas.
Que escrevi cada poesia de amor
De tristeza somente minha.
Pois com a sua voz percebi o não,
E sei que não me amas igualmente
Se os pulsos eu cortasse com prazer,
Se a coragem vieses a minha mente.
Traduzi e enfrentei o risco
Acariciei o impossível rosto
A dona da tristeza, pois exposto.
Um sentimento que virou doloroso.
Perdida sozinha sem rumo
E assim sei que também andas,
Uma rosa apaixonada que absurdo,
Mas um poeta em seu coração não manda.
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