Nessa noite pouco risonha
Depois de um beijo teu
Que mexeu com aminha cabeça
Entregando o olhar teu.
Teus lábios, mãos, abraços,
Tua boca, teu corpo, o espaço.
Do tempo do silêncio pra sentir
A respiração, tua boca, teu rir.
E não dizer mais palavras repetidas
E quando você diz que já sou sua vida
Quando certo errado não é mentira
Quando a promessa é repetida.
Mãos vazias te esperam
E meu abraço sempre aberto
Que se cruzados estão te peço
Que olhe sempre o meu deserto.
Se triste estou o verso é triste
Mais se eu morrer sei que resiste
Os nossos poetas imortais e tristes
Que torna eterno cada poema que existe.
Meu coração de pulsar firme
Sou a rosa seca meu maior crime
É regar-me com a lágrima triste.
Sozinha me sinto na companhia
E a tua presença e a mão fria;
Dizer adeus é amargura minha
Porém um amor tenho, agora vida!
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